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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Faltam mais de 50 mil profissionais de tecnologia em todo o país

 
 A escassez de profissionais na área de tecnologia mostra que vale a pena investir na área. Segundo as projeções das empresas de tecnologia, nos próximos oito anos vão faltar 280 mil profissionais no Brasil.

A tecnologia está presente em todos os setores e envolve os mais diversos cursos de graduação. O mercado de desenvolvimento de jogos ainda está em formação no Brasil, mas o mercado consumidor já existe e é imenso. Segundo a última pesquisa do setor, 17 milhões de brasileiros compram jogos eletrônicos todo mês.

O desafio para quem está aprendendo a criar os games é manter aqui mesmo a fortuna gasta todo ano por esses consumidores. "Foram gastos cerca de dois bilhões de dólares em 2011. Só que esse dinheiro não fica no Brasil, ele praticamente sai para os jogos internacionais. O Brasil tem capacidade de desenvolver os jogos”, alerta Rafael Baptistella, professor do curso tecnólogo em jogos digitais de uma universidade de Curitiba.

O setor de robótica também tem crescido consideravelmente em todo o mundo. Assim como o Curiosity - robô lançado a Marte pela agência espacial americana (Nasa), com o objetivo de explorar vestígios de vida e condições de sobrevivência no planeta vermelho - outros 8,6 milhões de robôs são encontrados no mundo, segundo o último senso da Federação Internacional de Robótica (FIR). Diante desse cenário, os jovens já enxergam boas oportunidades de trabalho na área.

O pontapé inicial é a escolha de um curso de graduação nas engenharias (elétrica, mecânica, computação, controle e automação ou mecatrônica), ou outros cursos em nível técnico. A diferença entre as duas formações pode se traduzir no salário. Para recém-formados em curso técnico, os valores ficam entre R$ 1.500 e R$ 4 mil. Engenheiros costumam ganhar de R$ 2.500 a R$ 15 mil.